Baltazar é formado em ciência da computação, de origem humilde, que morava na Ilha da Pintada, no Rio Grande do Sul.
Quando as enchentes devastaram sua região, ele perdeu tudo, mas não desanimou.
Utilizando seus conhecimentos de programação e um simples celular, Baltazar desenvolveu sozinho o aplicativo Enchentes RS.
A plataforma permitia que famílias desabrigadas se cadastrassem informando suas necessidades emergenciais e localizações.
De maneira incansável, Baltazar percorreu os bairros alagados em sua motocicleta, fazendo as entregas de mantimentos, água e roupas que conseguia reunir.
Sozinho, ele cadastrou impressionantes 700 famílias, totalizando mais de 2.000 pessoas impactadas.
Apesar de contar com a ajuda de alguns poucos voluntários nas entregas, Baltazar liderou praticamente sozinho os esforços de assistência, utilizando seu aplicativo para mapear demandas e otimizar as doações escassas.
Um herói improvável, que mesmo tendo perdido casa e sustento nas águas, se recusou a desistir.
Sua ferramenta simples, porém genial, uniu tecnologia e solidariedade para aliviar o sofrimento de centenas de famílias vítimas das enchentes.
Diante do alcance e potencial de sua iniciativa, as ONGs Rompendo Mais Fronteiras, Mogoyah e Aldeia da Fraternidade se uniram a Baltazar.
Com o apoio destas organizações, o aplicativo pôde ter suas funcionalidades expandidas, aprimorando a conectividade entre doadores e comunidades impactadas.
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